sábado, 6 de março de 2010

Olimpíadas de Inverno

O drama já começa com a transmissão da record; como ninguém entendia nada, de nenhum esporte NA NEVE, a record levou Oscar Schmidt, aquele jogador de basquete que é pau pra toda obra (um ex-jogador de basquete, BASQUETE!). Os incríveis Paulo Henrique Amorim e Ana Paula Padrão. As freaks Mylena Ciribelli e Roberta Piza. E um patinador fracassado, que acabou comentando TODOS os esportes.

Aposta da record: Duas moças BEM FEIAS, e um jogador de basquete.


Dica da casa: Uma gostosa, um filhote e um astronauta.

Os narradores esportivos fizeram um trabalho ESPLÊNDIDO! Eles cumpriram seu papel de narrar, e obstinados, foram além. Eles não se cansavam de repetir informações e fazer comparações esdrúxulas. Você que acompanhou Vancouver 2010, tente se lembrar quantas vezes você ouviu as seguintes frases:

- Lindsey Vonn, o Michael Phelps do esqui alpino!

- Lindsey Vonn, ela que quer mudar o nome da cidade pra Vonncouver! (ele falou exatamente isso, e cara, quem teria tamanha pretensão?)

- Os técnicos são um show à parte! (na patinação de velocidade, a cada volta o cara repetia isso)

- Florent Amodio, que nasceu em Sobral no Ceará e foi naturalizado francês! (Patinador que em entrevista desabafou: "Cearense, brasileiro? É o caralho! Não como feijão, não falo português e estudei.", o que comprova minha tese de que aquela dancinha no final da apresentação dele, não foi uma "sambadinha" em homenagem ao Brasil e sim uma simples dancinha. Repórteres de merda).

E as narrações das cenas filmadas com a câmera fodona, em slow motion? ANTOLÓGICAS! "Aí você vê, com a nossa super câmera, você nota a pupila da atleta se dilatando mílimetros no exato momento em que um cílio se desprende dos seus companheiros de pálpebra".


Graça nenhuma.

Muito exagero, lambesaquismo e jornalismo cretino por parte da Record. E o evento nem é tão legal, alguns esportes como o hockey e o até então desconhecidíssimo luge, merecem respeito (afinal, não é em todo esporte que você chega a cento e caralhada km/h, em cima de um carrinho de rolemã, e ainda conta com uma curva sapeca que pode te jogar numa viga de concreto... é radical MESMO), de resto, é tudo muito gay e sem emoção: um grande exemplo é o curling, uma bocha (que já é chato pra cacete) com pessoas "varrendo" frenéticamente o chão pra tirar o atrito... Bóris Casói já diria:

"QUE MERDA".

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